Ludwig van Beethoven nasceu em 16 de Dezembro de 1770, em Bonn, Alemanha. O nome da sua família tem origem no nome de uma aldeia na Holanda. Johann, que é o pai de Beethoven, percebeu que ele tinha um talento muito bom para a música e tratou de o encorajar para a carreira de músico. Desde os treze anos que ajudou no sustento da casa, já que o pai era cada vez mais alcoólico. Trabalhava como organista, ensaiador do teatro, músico de orquestra e professor. Em 1784, Beethoven conheceu um jovem conde, chamava-se Waldstein, e tornou-se seu amigo. O conde percebeu o talento de Beethoven e mandou-o para Viena, para se tornar aluno de Mozart. Mas tudo indica que Mozart não lhe deu muita atenção, embora sabendo do seu talento. Após algumas semanas Beethoven voltou para Bonn. Já em Bonn, iniciou cursos de literatura em parte para compensar a sua falta de estudo, pois saiu da escola com 11 anos. Apenas em 1792, Beethoven foi novamente para Viena, para complementar os seus estudos. Tornou-se num pianista de sucesso, e soube atrair admiradores.
Surgiram então os primeiros sintomas da sua doença (a surdez, em 1796), mas escondeu o problema de todos. Só dez anos depois, em 1806, é que revelou o problema, numa frase anotada nos esboços do Quarteto nº. 9: "Não guardes mais o segredo de tua surdez, nem mesmo na tua arte!". Após vários anos em grande depressão surgiu novamente em 1819. Foi durante este período, em que fazia grandes planos para o futuro, que ficou gravemente doente com uma pneumonia e morreu a 26 de Março de 1827.
Beethoven é reconhecido como o grande elemento de transição entre o Classicismo e o Romantismo. Das suas obras destacamos a ópera “Fidélio” (1814), a Sinfonia No.9 em Ré menor Op.125 (1824), a Sinfonia nº5 em Dóm Op.67 e a Sonata Nº8 em Dó menor Op.13 - Sonata Patética (1798). De facto, ele foi um dos primeiros compositores a dar papel fundamental ao elemento subjectivo na música: "Saída do coração, que chegue ao coração".
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