Arroz Doce

Ingredientes

1 chávena de chá de arroz

½ litro de água

2 litros de leite

3 ovos

Casca de ½ limão médio

1 colher de sopa de canela em pó

Preparação  

Lave o arroz, escorra bem e coloque-o numa panela grande. Junte a água e a casca de limão. Tape a panela e deixe ao lume até o arroz ficar cozido e quase seco. Retire a casca do limão. Misture o leite e cozinhe em lume baixo, com a panela destapada, por mais 25 minutos, ou até obter um creme bem mole. Mexa de vez em quando para não pegar ao fundo da panela. Enquanto isso, bata por 5 minutos, na batedeira, os ovos com açúcar e despeje sobre o arroz. Misture e cozinhe por mais 5 minutos, mexendo sempre. Se preferir, mais 5, minutos mexendo sempre. Retire, coloque numa travessa funda e polvilhe a canela em pó.

Fogaças de Alcochete

Ingredientes

500g de farinha de trigo

100g de margarina

(derretida em banho Maria com três colheres de água)

6g de canela em pó

350g de açúcar amarelo

Raspa de um limão

2 ovos

1 gema de ovo

Modo de preparação

Coloca-se no copo a farinha, a canela, o açúcar e a raspa do limão, depois deita-se a margarina derretida no interior e os ovos, e bate-se até obter uma bola de massa. Se a massa não estiver bem ligada, molham-se as mãos (as vezes que forem necessárias) em água morna e amassa-se bem até que a massa fique bem ligada. Para verificar se a massa está boa, retira-se uma pequena bola e certifica-se se a massa não se pega às mãos. Faz-se bolinhos e pincela-se com a gema de ovo. Vai ao forno cozer por 15 minutos.

A Garça-Real

A garça-real e uma ave aquática com quase um metro de altura, e é a maior das garças que habitam em Portugal. A garça-real é uma ave cinzenta e com um longo pescoço que geralmente é vista na água, e ocasionalmente pousa em árvores ou em edifícios. Pode ser confundida com a garça-vermelha, mas a característica que as distingue  é os tons castanhos ou  arruivados que a garça-vermelha apresenta.

A garça-real é uma espécie fácil de encontrar, podendo ser vista no Estuário do Tejo, ou em seu redor.

Os Flamingos

Os flamingos são aves de pernas  altas, de bico encurvado, que medem entre 90 a 150 cm. A sua plumagem pode ser bastante colorida em tons de rosa vivo. São animais que se alimentam de algas e pequenos crustáceos  através de filtração.

Os flamingos são aves gregárias, que vivem em bandos numerosos juntos a zonas aquáticas. Algumas espécies conseguem inclusivamente habitar zonas de sanilidade extrema, como os lagos africanos do Vale do Rift. No Inverno, o Estuário do Tejo chega a receber mais de 2000 flamingos.

Estuário do Tejo

O estuário do Tejo é a maior zona húmida do país distribuída pelos concelhos de: Alcochete, Benavente e Vila Franca de Xira. A reserva natural foi criada em 1976, abrangendo uma área de 14.192 hectares, caracterizada por uma extensa superfície de águas estuarinas, sapais, salinas e terrenos agrícolas (lezírias).

O estuário do Tejo é utilizado como berçário por várias espécies piscícolas inúmeras aves marinhas. De entre as espécies mais frequentes no estuário do Tejo, destacam-se a seguir as mais importantes: o caranguejo verde, alambujinha, o cavalo-marinho e a minhoca. No inverno, o estuário do Tejo chega a receber mais de 2000 flamingos. A águia sapeira é das aves rapinas mais abundantes no estuário do Tejo. Das aves mais comuns no estuário destaca-se o Borrelho-de-coleira-interrompida e o rouxinol-grande-dos-caniços. A espécie conhecida por ostra portuguesa é segundo alguns autores, originária do estuário do Tejo.

As actividades tradicionalmente desenvolvidas no estuário estão ligadas à exploração dos seus recursos naturais, como a pesca, a produção de ostras e outros bivalves e a extracção do sal.

As Tradições de Alcochete

Há 60 anos que se realizam as festas do barrete verde e das salinas, no segundo fim-de-semana de Agosto e representam o que de mais genuíno e verdadeiro os Alcochetanos têm para oferecer.

A gastronomia de Alcochete é constituída por alguma doçaria regional, da qual se destacam as famosas fogaças e o delicioso arroz doce.

Nos casamentos oferecia-se arroz doce e quanto maior fosse a travessa maior era a importância do convidado.

As fogaças estão na doçaria tradicional de Alcochete há mais de quinhentos anos. Segundo a lenda a fogaça “nasceu”em honra da Nossa Senhora da Atalaia, pelas mãos dos barqueiros de Alcochete que, em tempestade no alto mar, foram salvos pela Senhora.

Embarcações típicas, salineiros, salinas, moinhos e campinos são algumas das figuras existentes no artesanato local onde são utilizadas técnicas e materiais associados ao trabalho marítimo e às espécies marinhas. Exemplos disso são os trabalhos realizados a partir de casca de ostra e as miniaturas de embarcações típicas do Tejo.

A “ALCATEJO” é uma das mais belas embarcações que navega no Tejo, e que proporciona ao longo do ano, a munícipes e turistas, agradáveis passeios ao longo de toda a zona ribeirinha de Alcochete, a qual tem outro “sabor”, uma vez que estes passeios revelam pormenores que só podem ser apreciados a partir do Tejo.

História de Alcochete

Acredita-se que a palavra Alcochete terá origem Árabe, devido a um facto: a origem do nome Al caxete, que poderá significar “o forno”.

No século XV, graças aos bons ares e abundância de caça, Alcochete transformou-se numa estância de repouso apreciada pela corte de D. João I, que vinha com frequência descansar a Alcochete.

A 31 de Maio de 1469 nasceu em Alcochete, D. Manuel I. A 17 de Janeiro de 1515 concedeu o foral a esta vila.

Do século XVI a XIX as principais actividades da vila foram a agricultura e a criação de gado (principalmente o gado bravo). Algumas das maiores produções de Alcochete é o sal (salicultura), a pesca e a navegação fluvial.

Alcochete? Onde fica?

O concelho de Alcochete situa-se na Margem Sul Estuário do Tejo, no distrito de Setúbal, integra a Área Metropolitana de Lisboa, beneficiando de um acesso privilegiado à capital através da Ponte Vasco da Gama. Como podem ver no mapa:

Segundo os censos de 2009 o Concelho de Alcochete é constituído por uma população residente por 17464 pessoas, tem uma área de 128,5km², dividida por 3 freguesias: Alcochete, Samouco e São Francisco.

A proximidade com a Reserva Natural do Estuário do Tejo é um atractivo para os que gostam de desfrutar de momentos únicos de proximidade com a Natureza. O cenário produzido pelo alinhamento das salinas, habitadas por uma população de elegantes flamingos, a belíssima paisagem rural típica da Lezíria e a zona ribeirinha são motivos que nos levam a um passeio encantador pela rica e diversificada paisagem. Visitem-nos!